top of page

Coletiva "My Way" ocupa a Casa França-Brasil a partir desta sexta

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 13 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura

Com curadoria de Osvaldo Carvalho e coordenação de Rodrigo Pedrosa, a exposição coletiva "My Way" tem vernissage nesta sexta-feira, dia 18, a partir das 18h, inaugurando a programação 2019 da Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro.

Obra de Cesar Coelho.

Participam da mostra, além do próprio Osvaldo Carvalho, os artistas Angela Od, Bet Katona, Cesar Coelho, Eduardo Mariz, Fábio Carvalho, Gabriel Grecco, Helena Trindade, Hugo Houayek, Jozias Benedicto, Leonardo Videla, Lia do Rio, Marcia Clayton, Osvaldo Gaia, Otavio Avancini, Patrizia D’Angello, Paulo Jorge Gonçalves, Rafael Vicente, Raimundo Rodriguez, Rodrigo Pedrosa, Stella Margarita, Suely Farhi e Viviane Teixeira.

Escultura de Rodrigo Pedrosa.

"Todos esses que aí estão

Atravancando meu caminho,

Eles passarão...

Eu passarinho!"

Mario Quintana


"Em seu "Poeminho do Contra", Mario Quintana faz troça, nada circunstancial, do fato de ter sido rejeitado (novamente) como membro da Academia Brasileira de Letras (assim reza a lenda), e de maneira sarcástica, dentro de seu linguajar direto e sem pompa, característica do poeta que acabou por deixar uma marca indelével na literatura brasileira, nos fala do eterno embate entre permanência e efemeridade.

Obra de Fábio Carvalho.

Para Hannah Arendt a permanência de uma obra de arte dá à Humanidade uma sensação de imortalidade pelo que é criado por meros mortais, uma constância que se sobrepõe ao tempo.

Obra de Gabriel Grecco.

Reunidos em torno da ideia de apresentar o seu mundo particular tanto das ideias quanto das imagens, os artistas da mostra "My Way" abrem o ano expositivo da Casa França-Brasil com liberdade de apresentarem novos trabalhos ou revisitarem questões que entendam ainda em voga de processos anteriores e que precisem ser novamente evocados pelo olhar do outro, pelo público que, como dizia Duchamp, "mais tarde se transforma na posteridade (...), estabelece o contato entre a obra de arte e o mundo exterior".

Obra de Bet Katona.

A exposição pretende ressaltar a diversidade de pensamentos, e de como é possível estarem lado a lado, conviverem pacífica e harmoniosamente linguagens as mais variadas, que se apresentam não como um impedimento ao diálogo, ao contrário, como motor que faz girar a engrenagem do saber, da curiosidade, do despertamento e do deslumbramento.

Obra de Patrizia D'Angello.

Cada um faz a sua jornada íntima. Como diz a música: "eu vivi uma vida plena, viajei por todos os caminhos, mas mais do que isso, eu fiz do meu jeito".


Osvaldo Carvalho

Objeto de Leonardo Videla.

A exposição poderá ser visitada até 11 de fevereiro. A Casa França-Brasil fica na Rua Visconde de Itaboraí 78, no Centro.


Fotos: divulgação


Comments


bottom of page