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COLUNAS

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  • 17 de out. de 2018
  • 2 min de leitura


Hoje tive dois momentos deliciosos e complementares. Tive o enorme prazer de estar com a pintora Cristina Sá, que admiro a distância há pelo menos um ano, talvez mais. Dona de interior forte que se percebe nos quadros com presença oriental constante, ela tem um loft, ou galpão, como prefere chamar, de dois andares. A gente entra e vai se sentindo tocada, sensibilizada, emocionada mesmo. A anfitriã é pura simpatia, aberta, e fala de seu processo com enorme naturalidade. Nem preciso dizer que poderia ficar horas ouvindo-a sem parar, contemplando seus papéis de texturas diferentes, me divertindo visualmente com seus potes transparentes com tintas de tooooooodas as cores. O universo de Cristina é rico, e vamos explorá-lo ainda mais quando eu fizer uma entrevista formal com ela, na temporada 2019 do meu programa Um Olhar Entrevistas.


Com fortes trovoadas, fui para a residência de Neza Cesar e Serginho De Divitiis. No caminho, o céu desmoronou, apesar de estarmos no mesmo bairro. É sempre uma delicia estar com aquele casal que trabalha com artes, cores e formas. Hoje tivemos um

Plus: foi à luz de velas ! Sim, a chuva se encarregou de tirar toda a energia da casa_ mas só a elétrica, digamos assim_ e nós três pudemos fazer nossos planos. Em breve você vai ver a arte de Serginho em seu movimento slow. Ele vai acompanhar Ruby Yallouz no time de designers do portal. Entre um delicioso chá de hortelã, quadros de Isabelle Tuchband, Verena Matzen, Deborah Netto e as esculturas de Edgar Duvivier, fomos muito mimados por dois seres muito, muito especiais: Gompho e Karma, pai e filha, boxers, que me adoraram e me presentearam com enormes lambidas e muito carinho. Não é à toa que eu gosto tanto desta terra. Amanhã tem mais !

  • 17 de out. de 2018
  • 1 min de leitura

Finalmente cheguei a São Paulo e pude correr pro que há muito me chamava: novos espações culturais ! Comecei pela Japan House, com a melhor das impressões. Exposição bem cuidada e pensada, atendimento nota 10 e lojas encantadoras, mas com preço proibitivo. Veja como foi!



  • 14 de out. de 2018
  • 2 min de leitura



O ano era 1990, eu trabalhava no Jornal do Brasil, e claro, nunca saía na hora. Nenhum repórter sai. Minha mãe estava querendo marcar um encontro nosso com Denise Barra, uma marchande conhecida de nossa família e com quem ela havia encontrado há pouco em algum evento.

Ela queria que eu fosse com ela ao seu apartamento, pertinho do meu, para conhecer Denise e para que víssemos as obras das quais ela falava com tanto entusiasmo. Eu fiquei animada, mas a coisa estava difícil... Sair numa hora em que ainda fosse viável visitar Denise.

Mas um dia aconteceu. E neste dia eu descobri algo que tomaria conta de mim por muito tempo: o entusiasmo pela obra. Aquela altura eu já conhecia museus bem importantes, frequentava vernissages, gostava, curtia, mas não era arrebatada. Isso foi Denise Barra quem me “emprestou”. Porque isso não se dá a ninguém, a pessoa sente ou não.

Quando chegamos lá conheci também sua filha Adriana, prestes a se casar, regulava em idade comigo. Outra ótima lembrança. Naquele dia ganhei MEU primeiro quadro, presenteada por minha mãe, claro. Eu ainda não havia percebido ou elaborado, mas minha paixão por nuvens já existia, e ganhei um Ivan Freitas. Já gostava muito dele nas vitrines de galerias do Shopping da Gávea, que na época eram muitas. Acho até que era representado por mais de uma lá.

Eu sempre registrei o dom do artista ao retratar praticamente a mesma “cena”, se é que podemos chamar assim, ou “tema”, sem jamais se repetir, sempre nos arrebatando com seu talento, escolha de cores, e as nuvens. Ah, as nuvens...

Mas naquele dia eu não ganhei “apenas” meu primeiro quadro. Eu me senti dona de uma peça feita por alguém talentoso, como é bom ter algo assim por perto, e o impacto que isto causa em nossa vida, não só na hora de adquirir e trazer pra casa, mas também de conviver. Aí o entusiasmo de Denise entrou como

um grande plus em minha vida.

Gosto de conviver, de aproveitar, de tirar a alegria das obras pro

meu dia a dia. Há cerca de um ano e meio recebi em minha casa a visita de uma

pessoa muito competente para realizar o Feng Shui do apartamento. Ela deu uma olhada rápida e eu fui dando ok para o que ela dizia. Até que chegou no quadro Mulher Cheirando Flores. Ela dizia que ele teria de sair dali. E eu disse de jeito nenhum. Ela perguntou porque, e eu disse que era muito importante tomar café de manhã com ela cheirando as lindas flores do outro lado da mesa.

Pensei nisso tudo ao ver uma cena onde um jovem jornalista quer muito a obra de uma pintora famosa, mas só consegue comprar uma serigrafia. Após a compra realizada, ele se diz muito feliz ao poder levar pra casa um pouco de sua obra e talento. E completa dizendo que voltará em poucos anos para adquirir uma tela. Estava nascendo ali um verdadeiro colecionador.

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