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COLUNAS

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Teresa Viana (Rio de Janeiro, 1960; vive e trabalha em São Paulo) é a mais nova artista representada pela Zipper Galeria. Ela investiga a pintura como uma linguagem pela qual é possível expandir a experiência do pensamento. Desenvolvida desde a década de 1990, sua produção busca uma profusão de intensas sensações sinestésicas, físicas e visuais, que se organizam como “pensamento tátil”. Suas instalações e pinturas em encáustica dialogam com a tridimensionalidade escultórica em cores vibrantes que extrapolam a superfície pictórica, estimulando um olhar tátil e lateral. A prática de Teresa Viana inclui, ainda, suportes como desenhos sobre papel e digital, feltragens, colagens e sites specifics.

Diversas vezes premiada e com extensa prática de residências artístas, Teresa Viana tem obras em coleções como Contemporary Art Center Cincinnati (EUA), Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel, Instituto Figueiredo Ferraz, Coleção de Arte da Cidade de São Paulo, Museu de Arte Brasileira, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea do Ceará,Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea do Paraná e Museu de Arte de Pelotas.

O cardápio À La Carte traz, a partir desta semana, Wim Wenders com documentário indicado ao Oscar; Burt Lancaster e Ava Gardner em adaptação de Ernest Hemingway; longa de estreia de Ken Russell; e Edward Norton fazendo mágica com Jessica Biel: "Buena Vista Social Club" (1999), de Wim Wenders; "Os Assassinos" (1946), de Robert Siodmak; "French Dressing" (1964), de Ken Russell; e "O Ilusionista" (2006), de Neil Burger.


"Buena Vista Social Club" foi indicado ao Oscar 2000 de Melhor Documentário. Buena Vista Social Club foi uma casa de dança e apresentações musicais de Havana (Cuba), fundado nos anos 1940, onde músicos se encontravam e tocavam, entre eles Manuel "Puntillita" Licea, Compay Segundo, Rubén González, Ibrahim Ferrer, Pío Leyva, Anga Díaz e Omara Portuondo. Cerca de 40 anos após o fechamento do Buena Vista Social Club, ocorreu um reecontro histórico entre os músicos originais, quando o músico cubano Juan de Marcos González e o guitarrista norte-americano Ry Cooder produziram um disco que rendeu shows de grande sucesso nos Estados Unidos, registrados por Wim Wenders e transformados neste documentário.

Já "Os Assassinos", Ernest Hemingway, autor do conto original, assistiu ao filme, dirigido por Robert Siodmak, em uma projeção privada, antes de seu lançamento. Ele compareceu munido de duas garrafas, uma com água e outra com gim, para ir bebendo à medida que o filme fosse ficando ruim. No final da exibição ele mostrou as garrafas intactas, como sinal de total aprovação do resultado. Antes de acertar com Burt Lancaster, o produtor Mark Hellinger considerou muitos atores para o papel de Anderson, enquanto Ava Gardner foi, desde o início, sua única escolha para interpretar Kitty Collins. Em 1956, o diretor russo Andrei Tarkovsky, então estudante de cinema, realizou um curta de 19 minutos baseado nesta mesma história.

"O Ilusionista", estrelado por Edward Norton e Jessica Biel e dirigido por Neil Burger, foi indicado ao Oscar 2007 de Melhor Fotografia. Jessica Biel substituiu Liv Tyler, que deixou o filme quando as filmagens estavam prestes a começar. Roteiro baseado no conto "Eisenheim the Illusionist", de Steven Millhauser.

"French Dressing" é primeiro longa-metragem dirigido pelo inglês Ken Russel. Um detalhe curioso é que este filme, hoje considerado um cult de estilo comparável às comédias de Jaques Tati, foi muito mal recebido na época pelo público e pela crítica, o que fez o diretor Ken Russell pensar em desistir do cinema, uma decisão que, felizmente, ele não tomou em definitivo, pois 4 anos depois ele viria a ser indicado ao Oscar de Melhor Diretor pela sua obra-prima "Mulheres Apaixonadas". "French Dressing" é um filme leve e despretensioso, indispensável para os admiradores deste realizador de obras futuras bastante ousadas como a ópera rock "Tommy" e o super erótico "Crimes de Paixão", com Kathleen Turner.

Belas Artes À La Carte pode ser baixado no Google Play ou App Store. Aplicativos disponíveis para Android, Android TV, IPhone e Apple TV.

"Riobaldo", adaptação de Gilson de Barros do romance "Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa, tem nova apresentação no próximo domingo, dia 02, às 16h, ao vivo e online. A direção é do mestre Amir Haddad. Um convite a todos que queiram conhecer "Riobaldo", a história desse jagunço improvável. A venda dos acessos e a transmissão são feitos pela plataforma Sympla.

O ex-jagunço Riobaldo, hoje um próspero fazendeiro, relembra sua vida com os três amores que determinaram sua travessia: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O grande amor por Diadorim que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico e o converteu num ‘homem de bem’.


A peça aborda questões existenciais, como religiosidade, a relação do homem com Deus - e com o Diabo -, o real e o misterioso, a sexualidade, a masculinidade e o amor, em suas mais diversas formas.


Estas questões extrapolam o Sertão, são conflitos universais. Através do recorte feito na obra de Guimarães Rosa, o monólogo busca jogar luz sobre o papel das mulheres na vida e nos caminhos deste sertanejo, e refletir universalmente sobre a travessia do ser humano pela vida.

FICHA TÉCNICA


ADAPTAÇÃO E ATUAÇÃO: Gilson de Barros

DIREÇÃO: Amir Haddad

CENÁRIO E FIGURINOS: Karla de Luca

ILUMINAÇÃO: Aurélio de Simoni

TÉCNICO: Carlos Henrique Pereira

PROGRAMAÇÃO VISUAL: Guilherme Rocha e Mikey Vieira

REDES SOCIAIS: Tatiane Franco e João Anderson

FOTOS E VIDEOS: Renato Mangolin

PRODUÇÃO: Barros Produções Artísticas Ltda-ME.

PRODUÇÃO EXECUTIVA: Fernanda Nicolis

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