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COLUNAS

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Dando sequência ao ciclo #3 do programa Arte+Care, o artista Zé Carlos Garcia apresenta uma nova série de pequenos objetos concebidos a partir do seu universo de pesquisa, que compreende o uso de fragmentos de mobiliários e materiais de origem natural, como crinas e penas. Algumas dessas peças também manifestam o gesto escultórico do artista.


Os objetos funcionam tanto de forma autônoma quanto associados a outros em um conjunto, compondo uma paisagem nova e complexa, que remete a um colecionismo muito além de um mero "gabinete de curiosidades". Completam essa apresentação, Língua nº 3, que também faz parte de uma nova série do artista, além de outros objetos independentes produzidos recentemente ou em períodos anteriores.

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Parte da venda dessas peças irá beneficiar mais uma iniciativa relevante de interesse público nos campos da cultura, da saúde e da atenção básica. Para esta terceira etapa do programa Arte+Care, a Portas Vilsaseca Galeria vai apoiar a campanha "Maré diz NÃO ao Coronavírus", uma iniciativa da ONG Redes da Maré voltada para a população das 16 comunidades da Maré, no Rio de Janeiro, e que busca enfrentar a crise humanitária provocada pela pandemia.


O objetivo da campanha é alcançar doações de itens materiais e de recursos financeiros para a realização das seguintes frentes: segurança alimentar; atendimento à população em situação de rua; geração de renda para mulheres; cuidados e prevenção de saúde; produção e difusão de informações e conteúdos seguros; e apoio a artistas e grupos culturais locais.

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Na próxima semana, encerrando o ciclo #3, o artista Ismael Monticelli apresenta uma série de trabalhos inéditos.

 

Que tal fazer um tour pela exposição de um dos mais importantes artistas da arte brasileira sem sair de casa? O CCBB, em parceria com o aplicativo Google Arts & Culture, acaba de disponibilizar para Android e iOS um passeio completo da exposição "Ivan Serpa: a expressão do concreto", uma ampla retrospectiva de um dos mais importantes mestres da história da nossa arte.


Pelo aplicativo, o usuário pode visualizar algumas das obras desta importante exposição por meio de imagens captadas em tamanha qualidade que possibilita observar detalhes antes despercebidos a olho nu. E tudo isso pelo celular.

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Ambientada no primeiro andar do CCBB-Rio desde o início de março, a mostra foi fechada ao público por conta da pandemia dez dias após ser inaugurada. Para que o público não fique durante este período de confinamento sem conhecer esta importante exposição, o CCBB e a MG Produções, produtora da exposição, realizaram algumas ações para disponibilizar online este importante projeto cultural.


Além do aplicativo Google Arts & Culture, o CCBB também disponibilizou no seu canal do Youtube do Banco do Brasil uma exclusiva visita guiada realizada por um dos curadores da mostra, o pesquisador Hélio Márcio Dias Ferreira, doutor em História da Arte especialista na obra do Ivan Serpa.


"Ivan Serpa: a expressão do concreto" é uma retrospectiva completa sobre a vida e o legado do artista carioca, referência na história da arte brasileira moderna e contemporânea. Apresenta mais de 200 trabalhos, de diversas fases do artista que morreu precocemente (Rio de Janeiro, 1923/1973), mas deixou obras que abrangem uma grande diversidade de tendências, utilizando diversas técnicas, tornando-se parâmetro para novos caminhos na arte visual nacional.

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Por meio de obras oriundas de diversas coleções, a mostra traz algumas fases do pintor e sua multiplicidade estética e técnica, com importantes pinturas do período concretista, peças de caráter expressionista, da fase Negra, em que o artista preferia denominar Crepuscular, obras das fases Op-erótica, Amazônica e Mangueira terminando com a fase Geomântica, que revelam um aspecto místico do pintor.


Com curadoria de Marcus de Lontra Costa e de Hélio Márcio Dias Ferreira, a mostra percorre a rica trajetória do artista, expoente do modernismo brasileiro por meio de obras de grande relevância selecionadas em diversos acervos públicos e privados e apresenta obras de todas as fases, séries e técnicas utilizadas pelo artista: concretismo / colagem sob pressão e calor / mulher e bicho / anóbios (abstração informal) / negra (crepuscular) / op - erótica / anti-letra / amazônica / mangueira e geomântica.


A pluralidade criativa e suas expressões ratificam o importante papel de Ivan Serpa na arte moderna brasileira, na criação e liderança do Grupo Frente (Lygia Clark, Lygia Pape, Franz Weissmann, Abrahan Palatinik, Hélio Oiticica e Aluísio Carvão), e por meio de seu projeto de difundir e motivar as novas gerações para a arte, com suas aulas para crianças e adultos no Museu de Arte Moderna.


"Ivan Serpa: a expressão do concreto" resume a essência da obra desse artista que, apesar de ser mais conhecido pelo Concretismo, também se aventurou pela liberdade do expressionismo, sem nunca perder contato com a ordem e a estrutura. Trata-se de uma exposição única, de um artista complexo, definitiva para reascender a memória sobre esse operário da arte brasileira.

 

Ao longo de três dias, por meio de lives, a Fundação Bienal de São Paulo realizou o lançamento virtual da publicação educativa da 34ª Bienal de São Paulo, Primeiros ensaios. Cada evento dedicou-se a um dos conteúdos que estruturam a publicação: o meteorito do Bendegó, o Sino de Ouro Preto e os retratos de Frederick Douglass.


O primeiro encontro, a partir do meteorito do Bendegó, teve a participação gravada da professora universitária (UFRJ) e curadora de meteorítica do Museu Nacional Maria Elizabeth Zucolotto e do artista indígena Gustavo Caboco.

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O Sino de Ouro Preto foi o tema da segunda live, que teve entrevistas da professora universitária (PUC SP) Christine Greiner e da artista Eleonora Fabião.


O último evento online, sobre os retratos de Frederick Douglass, apresentou as falas do jornalista especializado em cultura, fundador e diretor da revista O Menelick – 2º ato, Nabor Jr., e do artista Daniel de Paula. Também foi exibido um trecho da série de vídeos CyberQuilombo, da labExperimental.


Primeiros ensaios aposta na diversidade de percepções como estrutura potente para a construção de relações de aprendizagem e assume que a complexidade dos conhecimentos e das realidades que nos cercam exige o esforço de não se relacionar apenas com um ponto de vista. A publicação e outros conteúdos complementares estão disponíveis no site da 34ª Bienal.

 
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