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COLUNAS

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Dando sequência ao ciclo #3 do programa Arte+Care, o artista Rafael Pagatini resgata sua obra Grito Surdo, instalação composta por 21 megafones remodelados em concreto e resina, que já percorreu diferentes espaços expositivos desde a sua concepção em 2016. Nesta nova configuração, cada peça é destacada do todo para compor uma série de objetos autônomos.


Grito Surdo discute a construção e as dificuldades de comunicação a partir da referência ao objeto megafone e sua função de amplificar a voz. O megafone busca o coletivo por meio da emissão do som no espaço compartilhado, seja em uma ação de grupo, comício, seja em uma manifestação. O som se estabelece como a estrutura de sentido que é modelada pela forma que amplia a comunicação.

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Em inglês, a palavra speaker refere-se tanto ao objeto megafone como ao orador que fala. Na obra, o processo de comunicação é quebrado pela materialidade da obra. Já não é possível comunicar pois, mais que silenciados, os megafones concretados são objetos disfuncionais que perderam sua função e encontram-se petrificados como lembranças de discursos que nunca chegaram a emitir. Nesse sentido, sua força está na relação entre materialidade, forma e valor simbólico que transmitem ao olhar.


Parte da venda dessas peças irá beneficiar mais uma iniciativa relevante de interesse público nos campos da cultura, da saúde e da atenção básica. Para esta terceira etapa do programa Arte+Care, a Portas Vilaseca Galeria apoia a campanha "Maré diz NÃO ao Coronavírus", uma iniciativa da ONG Redes da Maré voltada para a população das 16 comunidades da Maré, no Rio de Janeiro, e que busca enfrentar a crise humanitária provocada pela pandemia.


O objetivo da campanha é alcançar doações de itens materiais e de recursos financeiros para a realização das seguintes frentes: segurança alimentar, atendimento à população em situação de rua, geração de renda para mulheres, cuidados e prevenção de saúde, produção e difusão de informações e conteúdos seguros, e apoio a artistas e grupos culturais locais.


Nas próximas semanas, completando o ciclo #3, participam com trabalhos inéditos os artistas Zé Carlos Garcia e Ismael Monticelli.

 

Rafael Baron é o mais novo artista representado pela Portas Vilaseca Galeria. Nascido em Nova Iguaçu (1986), no Rio, onde vive e trabalha, Rafael é graduado em Teologia pela Faedac e em Fotografia e Fotografia de Estúdio pelo Senac-RJ. Estudou Desenho (com Sérgio Dias), Pintura (com Celso Mathias) e História da Arte (com Thiago Martins). Também frequentou cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage – EAV (RJ).

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Na sua prática artística, desenvolve estudos e pesquisas sobre a pintura figurativa, com um olhar para a poética contemporânea. Seu trabalho parte da leitura da figura humana, pela qual detecta as subjetividades da personalidade de cada indivíduo, buscando características singulares no processo de criação de seus personagens.


Em sua pesquisa, Rafael Baron aborda problemáticas do preconceito social, racismo, LGBTfobia, misoginia, etc. Defende a arte como uma poderosa ferramenta de comunicação, que possa contribuir para uma vivência social harmoniosa. Ao propor um diálogo aberto sobre a tolerância e a representatividade, o artista convida o espectador a uma coautoria com cada um de seus personagens.

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Recentemente, Rafael foi vencedor do concurso "Garimpo" (2019/2020), promovido pela revista Dasartes e voltado para artistas brasileiros em fase de consolidação de carreira e que nunca tenham tido uma individual em uma instituição de arte. Seus trabalhos já fazem parte de coleções particulares no Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará (Brasil); e Boston (EUA).

 

O que você estava fazendo há sete anos? A Eixo Arte Contemporânea inaugurava sua primeira exposição virtual em 3D. As imagens demoravam a carregar, a internet era lenta e as pessoas não entendiam o que era uma exposição virtual.

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Daniela Marton

Hoje, 10 de julho, além de inaugurarem a 25ª exposição virtual, a Eixo também comemora seus sete anos de existência. A mostra virtual reúne quatro artistas pintoras - Daniela Marton, Elisa Latgé, Gloria Conforto e Nina de Souza-Lima, que integraram a coletiva Eixo, exposição virtual realizada no primeiro semestre de 2020, e que foram as mais votadas pelo público do Facebook.

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Nina de Souza-Lima

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