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COLUNAS

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A música teve um papel importante na 18ª Bienal – O Homem e a Vida (1985), com curadoria de Sheila Leirner. A diretora de música da edição, Anna Maria Kieffer, preparou uma programação com músicos, poetas e compositores, tais quais Augusto de Campos, Paulo Gomes Garcez e John Cage. Este último apresentou a performance para 12 harpas Cartão postal do paraíso, realizada no Teatro Sérgio Cardoso em 8 de outubro de 1985.

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Matéria do Jornal da Tarde de 28 de setembro de 1985

É possível conferir a apresentação e uma pequena entrevista realizada por Claudia Matarazzo com Cage, na gravação do programa A Grande Tela, realizado pela RTC (Rádio e Televisão Cultura São Paulo).

 

A Carbono convidou a colecionadora Georgiana Rothier que, por sua vez, escolheu duas artistas para desenvolverem uma edição exclusiva. Uma delas, Vivian Caccuri.


"Trítono Frágil" repensa a solidez dos triângulos de ferro e latão, reconstituindo-os em vidro. A delicadeza do material impede que seja tocado com o vigor físico convencional, torna-se principalmente silencioso.

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Apesar do triângulo ter sido colocado em um lugar muito pouco glamuroso na hierarquia dos instrumentos ocidentais, o triângulo surgiu no Egito. Suas origens são ritualísticas, é uma espécie de testemunha e artefato da matriz mística de toda música popular.


Sua principal inspiração veio de suas "Caminhadas Silenciosas", trabalho de performance e exploração urbana coletiva que a artista realizou mensalmente de 2012 a 2016. Nessas caminhadas o grupo participante permanecia oito horas em silêncio, visitando espaços de intensa atividade sonora ou musical, espaços religiosos ou de natureza onde o grupo repensava sua sociabilidade sem o uso da linguagem verbal.

 

Encerrando o ciclo #2 do programa Arte+Care, a Portas Vilaseca Galeria apresenta em PDF no seu site e também no perfil da galeria no Artsy, um conjunto de trabalhos inéditos de Carolina Martinez.


Há dois meses, a artista selecionou alguns materiais disponíveis no seu ateliê no Rio de Janeiro e isolou-se na serra, nos arredores da cidade. Neste período de distanciamento social, nasceu a série "Refúgios", que conserva escolhas com relação aos suportes, em coerência com a sua trajetória artística. Desta vez, Martinez utiliza o cedro, a partir de resquícios provenientes de uma construção.

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Estes pedaços de madeira maciça seriam inicialmente empregados na composição de rodapés de uma casa. Porém, antes de serem descartados e reduzidos a lenha, foram adotados como suporte para o seu trabalho. Em seguida, foram cortados, lixados e finalmente pintados. Esta nova série reflete uma das faces do isolamento da artista, em que podemos observar a transformação dos seus sentimentos de limitação em matéria. Além disso, existe a tentativa de trabalhar com o que é possível, em harmonia com a natureza, com o refugo, o refúgio.


Parte da venda desses trabalhos irá beneficiar a ação #JuntosContraCovid19, coordenada pela ONG carioca Move Rio, em parceria com outras organizações, no auxílio a moradores de diferentes comunidades do Rio de Janeiro que não têm recursos e precisam ficar em casa nesse período de isolamento social.

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A galeria inicia em breve o ciclo #3 do programa com um novo grupo de artistas e uma nova iniciativa beneficiada. Abrindo este ciclo, o artista Felipe Seixas apresentará uma série de trabalhos inéditos. E nas semanas seguintes, participam os artistas Rafael Pagatini, Zé Carlos Garcia e Ismael Monticelli.


Arte+Care é um programa desenvolvido para apoiar os artistas representados pela Portas Vilaseca e, ao mesmo tempo, ajudar pessoas, organizações e iniciativas relevantes nos campos da cultura, da saúde e da atenção básica. Séries de trabalhos inéditos e a preços acessíveis (entre R$900 e R$2 mil cada) foram produzidas exclusivamente para o programa pelos artistas e, a cada mês, uma parte das vendas será doada a uma iniciativa diferente.

 
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