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COLUNAS

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Carbono Galeria, em São Paulo, lança a 2ª Edição do Colecionador. Desta vez a galeria convidou a colecionadora Georgiana Rothier que, por sua vez, escolheu duas artistas para desenvolverem uma edição exclusiva, uma delas, Regina Parra.


"Poder falar. Poder amar.

Uma nova orientação do desejo, um novo poder de amar. Com medo de que esta ideia seja aplainada e suavizada, assim que é proferida, escreverei mesmo deliberadamente: uma nova capacidade de fruir." Paul Ricoeur

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O nosso desejo é livre ou constrangido? Este luminoso em neon parte do texto "Teoria da Interpretação", do filósofo Paul Ricoeur para refletir sobre a possibilidade de "fruir os nossos próprios fantasmas sem escrúpulos nem vergonha." Aqui, as frases "poder falar" e "poder amar" aparecem reproduzidas em neon vermelho. Uma frase como reflexo da outra. A luminosidade do letreiro, entretanto, é parcialmente ofuscada, uma vez que as suas letras são pintadas com tinta fosca.

 

O destaque desta semana no Instagram da Bienal é a obra Poder (1976), de Carlos Vergara. A foto foi tirada durante o bloco de carnaval Cacique de Ramos na zona norte do Rio de Janeiro, em uma época em que o Carnaval era um objeto de pesquisa para o artista.


Vergara nasceu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 1941. Após viver em São Paulo, no início da década de 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, cidade em que tornou-se um dos principais artistas das vanguardas neofigurativas brasileiras da passagem dos anos 50 para os 60. Desde a década de 1980, Vergara dedica-se mais decididamente à pintura.

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A primeira participação de Vergara na Bienal de São Paulo foi em 1963, quando expôs 13 jóias. Ao longo da sua carreira teve seu trabalho exposto na 9ª Bienal (1967), na 18ª Bienal (1985), na 20ª Bienal (1989) e 29ª Bienal (2010), em que pôde ser vista a fotografia Poder e outras da série Cacique de Ramos. Conheça mais sobre as obras de Vergara para cada uma das edições nos catálogos das Bienais.

 
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