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"Cartas para Gonzaguinha" estreia na próxima quarta-feira, no Rio

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 30 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura

O tão esperado musical "Cartas para Gonzaguinha" estreia na próxima quarta-feira, dia 06, no Teatro Riachuelo, no Rio. A realização é do Centro de Estudos e Formação em Teatro Musical (Ceftem). A direção cênica e de movimento é assinada por Rafaela Amado, e a direção musical por João Bittencourt (que é idealizador do projeto). A cantora e filha de Gonzaguinha, Nanan Gonzaga, é responsável pela pesquisa e participa, também, como assistente geral. O texto é de Tiago Rocha.

O que é a vida? Em pleno fim da ditadura militar, trabalhadores de uma fábrica se deparam com a pergunta, posta por Gonzaguinha na grande mídia. As respostas mais criativas se tornarão versos de uma nova música. Esse é o ponto de partida de "Cartas para Gonzaguinha - O Musical". O espetáculo mescla músicas consagradas e algumas menos conhecidas (e até inéditas!) do cantor e compositor.

"Cartas para Gonzaguinha" é uma obra de ficção que se ambienta no Brasil do início da década de 80. A retomada da democracia avança lentamente pelo País, mas as lutas sindicais ainda encontram forte repressão. Os personagens que povoam essa história foram batizados com os nomes que constam na poética de Gonzaguinha: José, João, Solemar, Geraldina, entre outros.

Os trabalhadores lutam para garantir o salário, e quem sabe, levar para casa um pouco mais do que só o feijão. Mas um escândalo de corrupção envolvendo o dono da fábrica desestabiliza o negócio, e traz à tona o tão temido fantasma da demissão. Cumprindo horas extras não remuneradas, os operários se articulam. Alguns vão para o olho da rua, e outros podem encontrar um destino ainda mais trágico.

Em meio a essa luta e a condições precárias de trabalho (e de vida), resiste a possibilidade de refletir sobre o que é a vida. Cada um dos trabalhadores responde, por escrito, à pergunta: "o que é a vida para você?". Eles têm a esperança de serem escolhidos por Gonzaguinha, que sempre teve como matéria-prima de seu trabalho o ser humano em sua essência mais pura.


- Gonzaguinha era humano. Queremos trazer a simplicidade do olhar dele quando fala das pessoas do cotidiano - pontua o diretor musical João Bittencourt.


No elenco, Ana Lobo, Caio Nery, Clarice Cardoso, Celso Luz, Diana Cataldo, Eduardo Barbuto, Filipe Vigo, Gabi Mello, Ísis Botelho, Jeff Chagas, Joana Mendes, José Guerra, Laura Canabrava, Luna Kruschewskyh, Marcella Bártholo, Marcelo Alvim, Margô Mello, Matheus Faissal, Matheus Vieira, Nelson Christo, Sarah Plutarcho, Thaís Ricardo, Vassula e Wagner Café.


A excelência musical fica por conta de João Bittencourt (piano), Nana Gonzaga (percussão), Karina Neves (percussão e flauta), Felipe Moura (bateria), Chico Oliveira (baixo), Yuri Villar (sopros) e Nelson Christo (violão e cavaquinho).


Ficha técnica

Cenário: Nello Marrese

Desenho de luz: Luiz Paulo Peixoto

Figurino: Valéria Stefani

Coordenação pedagógica: Reiner Tenente

Coreografia: Sarah Plutarco e Laura Canabrava

Assistência de direção: Julia De Aquino

Assistência de direção musical: Nelson Christo

Assistência de dramaturgia: Marcelo Albuquerque

Quem perder a estreia, dia 06, ainda poderá assistir ao musical nos dias 13 e 20 de fevereiro, sempre às 20h. O Teatro Riachuelo fica na Rua do Passeio 38/40, no Centro.


Fotos: Wagner Café

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