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Com curadoria de Bruno Miguel, expô discute a identidade nacional

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 3 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

A Caixa Cultural Rio de Janeiro recebe de 8 de setembro a 20 de outubro a exposição "Minha terra em palmeiras". Com curadoria de Bruno Miguel, a mostra reúne 50 obras de 15 artistas contemporâneos brasileiros para discutir a formação da memória cultural do País. A exposição tem patrocínio da Caixa e do Governo Federal, e o vernissage acontece neste sábado, dia 07, às 16h.

"O coronel sangrando" (2016), objeto de Armando Queiroz.

São obras de Afonso Tostes, Anna Bella Geiger, Armando Queiroz, Ayrson Heráclito, Carlos Zilio, Daniel Murgel, Flávia Junqueira, Ivan Grilo, Jaime Lauriano, Marcos Cardoso, Raquel Versieux, Rodrigo Braga, Rodrigo Andrade, Vicente de Mello e Virginia de Medeiros, em um recorte de algumas décadas de arte contemporânea brasileira.

Série "Tiro e Eco - Quintino" (2011), de Armando Queiroz.

"Amparo #5", de Flávia Junqueira.

O ponto de partida da exposição é o poema Canção do exílio, ícone do primeiro momento do romantismo brasileiro, escrito por Gonçalves Dias em 1857. Trafegando por diferentes mídias, como pintura, fotografia, gravura, escultura, instalação, objeto e assemblage, esses artistas convidam o público a uma reflexão sobre a identidade nacional, das suas origens românticas no século XIX até os dias de hoje.

"Desejo eremita 14", de Rodrigo Braga.

O curador Bruno Miguel destaca que artistas contam histórias e criam memórias – visuais e poéticas – sobre aspectos que geralmente passam desapercebidos pela maioria. Para ele, um dos principais objetivos da mostra é justamente relacionar a pluralidade de um Brasil de variados campos de pensamento artístico com temas como memória, política e ancestralidade.

"Brasil Nativo 2", de Ana Bella Geiger.

"O piano suspenso", da série Brasília Utopia Lírica, de Vicente de Mello.

"Distância é espaço e tempo. Lembrança é experiência vivida, ou não, pelo próprio ou pelo outro", explica o curador. "Não apenas os indivíduos se lembram das coisas, mas também os grupos, as sociedades e as nações. Lembrar e esquecer passaram a ser reconhecidos como aspectos importantes tanto da convivência em sociedade quanto também da política", completa.

"Sobre Ranchinho 2", de Rodrigo Andrade.

A Caixa Cultural Rio de Janeiro (Galeria 4) fica na Avenida Almirante Barroso 25, no Centro.

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