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"Dez ao Cubo" celebra cinco anos com coletiva que reúne 100 artistas

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 7 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Tudo começou com Osvaldo Carvalho, Maria Cherman, Rafael Vicente, Ilcio Arvellos, Luiz Carlos Carvalho, Petrillo, Fernando Borges, Paulo Mendes Faria, Ricardo Pimenta e Roberto Tavares. Mas desde o início esses talentos que formariam o Dez ao Cubo estavam decididos a se multiplicar. Não por acaso, o coletivo celebra seus cinco anos de trajetória com uma coletiva que reunirá 100 artistas, na Hiato Galeria, em Juiz de Fora. O vernissage acontece no próximo dia 17, às 20h.

Tela de Osvaldo Carvalho.

Dez ao Cubo – Cem


Criado em 2014, o grupo Dez ao Cubo realizou ao longo de quatro anos dez exposições coletivas. Desde a primeira, na Galeria Hiato em Juiz de Fora (MG), até a mais recente, no Centro de Artes Calouste Gulbenkian (RJ), passando por duas mostras internacionais, Paris (França) e Lisboa (Portugal), o grupo reuniu em seus eventos mais de 200 artistas.

Obra da artista Maria Cherman.

Para comemorar seus 5 anos de formação, o coletivo propõe uma exposição com 100 artistas, com obras em pequenos formatos, em dois momentos - primeiramente na Hiato, em Juiz de Fora, galeria que acolheu a primeira mostra do grupo, e em seguida no Espaço do Artista, Centro do Rio.

Obra de Roberto Tavares.

Semelhante a todo grande movimento, a reunião dos artistas surgiu de uma controvérsia sobre a autenticidade de faturas, ou melhor, quem foi o primeiro a "pensar" o cubo? E o que parecia apenas uma questão dialética de menor monta, indissolúvel mesmo, acabou por encontrar quem se propusesse a ser "herdeiro" único do referido poliedro regular.

Obra de Fernando Borges.

Gracejos à parte, a reivindicação de posse de algo hoje tão arraigado ao DNA humano pareceu um despropósito inconcebível de tal ordem que impulsionou dez artistas a se juntarem na causa de se manifestarem por meio do mote das infinitas possibilidades de se examinar, externar e explicitar a configuração cúbica.

Peça de Ricardo Pimenta.

Dez ao Cubo é o grupo mais inclusivo dos últimos anos no cenário nacional das artes, sem que tenha sido alardeado ou mesmo propagandeado, posto que suas próprias iniciativas se mostraram pertinentes às mentalidades artísticas que buscam atuações sem barreiras ou fronteiras.

Obras do artista Petrillo.

Dada sua constância, essa atitude despojada vem inspirando outros espaços a se mobilizarem a se abrirem para todos. Mesmo espaços notadamente comerciais estão se orientando no sentido de agregar, mais que pontuar (vide a recente convocatória feita pela Galeria Carpintaria).

Obra de Paulo Mendes Faria.

Dez ao Cubo, por seu caráter, não inovador, mas pertinaz e fiel ao programa de inclusão nas artes, é hoje referência que precisa ser explanada para um público cada vez mais interessado em se sentir parte da cena cultural contemporânea.


Osvaldo Carvalho

Obra de Rafael Vicente.

"Dez ao Cubo Cem" poderá ser visitada até 1º de junho. A Hiato Galeria fica na rua Coronel Barros 38, em São Mateus.

Obra de Luiz Carlos Carvalho.

Obra de Ilcio Arvellos.

Fotos: divulgação

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