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Felipe Seixas tem nova individual na Zipper Galeria, em São Paulo

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 15 de abr. de 2019
  • 1 min de leitura

A matéria, bruta ou incorpórea, ocupa um papel dominante no trabalho de Felipe Seixas. Materiais industriais, como concreto, aço, asfalto e néon, luzes produzidas a partir de dispositivos digitais gráficos e corpos orgânicos, como o carvão vegetal, são submetidos pelo artista a ordens composicionais em sua investigação formal. E, a partir das características e do posicionamento de cada um dos elementos na estruturação dos trabalhos, o artista estabelece situações dialéticas das quais seu discurso emerge.

Agora em escalas amplificadas, Felipe Seixas realiza sua segunda individual na Zipper, com curadoria de Douglas de Freitas. "Esta produção recente tem uma importância singular porque representa o momento em que constituí um amplo espaço para desenvolver e conceber os trabalhos. Daí a nova dimensão das obras", conta o artista.


A nova série de trabalhos busca extrair o máximo dos materiais. "Meu interesse é inserir dentro da forma a noção dialética entre o que é matéria e o que é imaterial, o que é efêmero e o que tem duração indeterminada", ele afirma.


Estabelecendo dicotomias, Felipe Seixas mira o equilíbrio entre o corpóreo e o intangível. Gráficos digitais impalpáveis coexistem com a matéria robusta; elementos que emitem luz se relacionam diretamente com materiais opacos e escuros; líquidos e gases, partículas em justaposições, repousam sobre corpos robustos.


A individual de Felipe Seixas segue em cartaz até 4 de maio. A Zipper fica na rua Estados Unidos 1494, o Jardim América.


Foto: divulgação

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