Galeria Athena inaugura exposições sobre a pintura e o desenho
- andréia gomes durão
- 16 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
Na próxima terça-feira, dia 18, às 19h, a Galeria Athena inaugura as exposições "Colapso", coletiva com curadoria do artista Rodrigo Bivar, e "Panapanã", individual do artista português Tomás Cunha Ferreira, que faz sua primeira exposição no Brasil. Em comum, as duas mostras pensam a pintura e o desenho de forma ampliada, em obras que não necessariamente utilizam tinta e lápis, mas que partem da lógica da pintura para construir uma narrativa. Os trabalhos ou são inéditos, em sua maioria, ou recentes e poucos vistos.

Na sala II, estará a coletiva "Colapso", com obras de Ana Prata, Bruno Dunley, Cabelo, Débora Bolsoni, Leda Catunda, Paulo Whitaker, Rafael Alonso e Rodrigo Andrade.

Na sala I, será apresentada, pela primeira vez no Brasil, a obra do artista visual português Tomás Cunha Ferreira, na exposição "Panapanã", que terá obras inéditas, produzidas este ano, que, assim como na mostra "Colapso", utilizam a lógica da pintura. No dia da abertura, Tomás Cunha Ferreira fará uma performance com os músicos brasileiros Domenico Lancellotti e Pedro Sá.

"Colapso" é uma coletiva que propõe uma reflexão a partir da pintura e desenho, que traz quatro artistas da geração dos anos 1980 – Cabelo, Leda Catunda, Paulo Whitaker e Rodrigo Andrade – e quatro artistas de uma geração mais nova – Ana Prata, Bruno Dunley, Debora Bolsoni e Rafael Alonso. "São formas de se pensar a pintura e o desenho por meio das obras de oito artistas", afirma o curador Rodrigo Bivar, que escolheu o assunto por ter familiaridade, por concentrar sua pesquisa nessas técnicas, selecionando artistas que o ajudam a pensar a pintura e o seu próprio trabalho.

"Sou artista, e resolvo minhas questões pelo aspecto visual e teórico. E é isso que quis mostrar nesta minha curadoria, uma curadoria por meio da visão dos artistas", diz Bivar.

Na sala I da galeria estará a exposição individual "Panapanã", do artista visual e músico português Tomás Cunha Ferreira, que nasceu em Lisboa, mas morou no Brasil quando criança. Apesar de o artista ter uma forte relação com o País, tendo realizado, como músico, diversas parcerias com músicos brasileiros, seu trabalho visual será apresentado pela primeira vez no País nesta exposição.

Na mostra, estarão cerca de 12 obras, sendo a maioria em tecidos, onde o artista propõe interferências, utilizando a lógica da pintura. Em algumas peças, ele introduz elementos como acrílico e arame, e também faz pequenas intervenções em tinta a óleo, aquarela e costuras. "Jogo com os elementos pictóricos, sem me preocupar se estou usando o pincel ou não. Às vezes uso a máquina de costura como pincel", diz o artista.

O nome da exposição, "Panapanã", significa coletivo de borboleta em Tupi Guarani, e vem da ideia de movimento desses panos.

As mostras poderão ser visitadas até 20 de julho. A Galeria Athena fica na Rua Estácio Coimbra 50, em Botafogo.
Fotos: divulgação
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