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Marcelo Archanjo: confinamento com corpo e mente sempre sãos

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 28 de mar. de 2020
  • 2 min de leitura

Confinados sim, mas sedentários... nem pensar! Nem a quarentena, nem mesmo morar em pequenos espaços justifica se isentar de atividades físicas, de cuidados com o corpo, com a saúde. Pelo contrário, é em tempos de reclusão que devemos dar ainda mais atenção à rotina de hábitos saudáveis, o que muito contribui inclusive para manter o equilíbrio psicológico.


Muito antes da pandemia do Covid-19, o professor de Kung Fu e de Tai Chi Chuan Marcelo Vidaurre Archanjo já pensava na realidade de tantas pessoas que habitam em pequenos imóveis, sem muita disponibilidade de espaço para se exercitarem, e por isso mesmo criou séries de atividades físicas que preveem essas situações, disponibilizando os vídeos em seu canal no YouTube.


Com a adesão ao confinamento, Archanjo intensificou suas iniciativas e mantem treinos regulares pelo seu perfil no Instagram, umas das formas, a propósito, de manter contato com muitos de seus alunos.


Cientista social, mestre em Sociologia e doutor em Antropologia Cultural, sempre pela UFRJ, Archanjo equilibra seu tempo entre as atividades físicas e muita pesquisa. A pandemia do coronavírus e seus efeitos sociais, claro, entraram rapidamente no seu radar de interesses.


"Estou me informando sobre a pandemia, sobre a doença em si e sobre os efeitos na economia mundial, na recessão por vir. Estou mudando planejamentos para permanecer um longo tempo confinado. Continuo praticando exercícios, como esses dos vídeos, alongamentos sempre, chutes e socos mesmo em pequenos espaços. Pratico também diariamente algumas meditações", narra ele sobre sua rotina na quarentena.

O professor aproveita as horas livres para concluir a leitura de "Lacan e Lévi-Strauss ou O Retorno a Freud (1951-1957)", escrito pelo psicanalista grego radicado em Paris Markos Zafiropoulos. "Basicamente é sobre a influência da obra de Lévi-Strauss sobre Lacan, no período dos seminários de 1951 a 1957", conta o mestre.

"Claude Lévi-Strauss ou O Novo Festim de Esopo", de Octavio Paz, também tem entretido o professor neste período. "São reflexões do autor sobre a obra de Lévi-Strauss, um resumo das impressões e meditações do autor, sem entretanto ter uma pretensão crítica, como diz Paz nas primeiras linhas de seu texto."

Se o confinamento se estender, Archanjo já tem um projeto de pesquisa sobre religião e política para desenvolver. "Existe muita apreensão em relação a essa situação, à dimensão que isso vai tomar aqui no Rio e às consequências sociais e econômicas. Por outro lado, penso que o tempo do confinamento pode ser utilizado de maneira bastante produtiva, para autotransformação, para reflexões sobre a vida."

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