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Mostra Sesc de Cinema anuncia os 42 selecionados desta edição 2019

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 18 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

O Sesc divulga a lista de filmes selecionados para a III Mostra de Cinema 2019. São 42 produções, sendo dez infanto-juvenis, que irão compor o Panorama Brasil, e vão circular por todo o País a partir de novembro. Os filmes foram avaliados por uma curadoria formada por profissionais do Sesc e por especialistas das áreas de cultura e cinema.

Cena do filme "Estrangeiro" , de Edson Lemos Akatoy.

Com apenas 3 anos de existência, a Mostra Sesc de Cinema se firma como importante iniciativa de valorização da produção audiovisual do País, tendo registrado recorde de inscritos este ano: 1,2 mil filmes. "A ideia é incentivar e divulgar, cada vez mais, a produção cinematográfica nacional que não chega ao circuito comercial, contribuindo, assim, para a promoção e o lançamento de artistas de todo o Brasil", ressalta Marco Aurélio Fialho, analista de Cultura do Departamento Nacional do Sesc.


A seleção dos filmes que chegaram à etapa nacional foi realizada a partir dos panoramas Estadual e Regional, Brasil e Infanto-Juvenil. Ao todo, foram selecionados 380 filmes entre longas, médias e curtas-metragens, provenientes de todas as regiões. Desse total, foram selecionados seis filmes de cada região, exceto o Nordeste, que indicou oito. As obras integram o panorama nacional, junto com as produções infanto-juvenis, selecionadas à parte. Os demais filmes classificados serão exibidos em suas regiões.

Cena do documentário "Fabiana".

"Com mais essa iniciativa nacional, o Sesc cumpre uma missão importante de sua atuação na área cultural, que é democratizar o acesso ao cinema, além de permitir que artistas e cineastas de todo o Brasil mostrem seus trabalhos ao grande público", reforça Fialho.


Entre os selecionados de 2019 estão os longas "Estrangeiro" (PB), escrito e dirigido por Edson Lemos Akatoy, que mostra uma viagem sensorial e poética nas memórias de Elisabete; "Abrindo as Janelas do Tempo" (SC), que, sob a direção de Santiago José Asef, traduz uma história de amor, de perda, espera e aceitação; e "Orin: música para os Orixás" (BA), um documentário que valoriza as culturas brasileiras de origem africana e demonstra a riqueza de sons, termos e ideias por trás do candomblé. Já o documentário "Fabiana" (SP) retrata a trajetória de uma caminhoneira transexual e lésbica,  mostrando detalhes da última viagem antes da aposentadoria, depois de 30 anos de profissão.

"Quilombo Mata Cavalo": documentário fala da história e da cultura de seis comunidades quilombolas.

Aos médias-metragens se somam "Catadora de Gente" (RS), um tocante depoimento dos preconceitos e da dura trajetória de Maria Tugira Cardoso, uma mulher como tantas outras catadoras no Brasil; e o documentário "O céu dos índios Desâna e Tuiuca" (AM), que tenta desvendar a astronomia indígena produzida por estas etnias amazônicas que acreditam no conhecimento do céu como saber complementar as suas vidas na terra.


Uns dos curtas que integram a mostra são "Aurora" (SE), um ensaio cinematográfico sobre as angústias que sofre uma mulher em três diferentes fases da vida; "Chamando os Ventos: por uma cartografia dos assobios" (PA), documentário sobre a ação imaginária de chamar os ventos por meio de assobios, uma dinâmica que envolve entretenimento, ancestralidade, imaginação, afetividade e memória; e o documentário "Quilombo Mata Cavalo" (MT), que trata da história e da cultura de seis comunidades quilombolas que resistem para preservar seus traços culturais.

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