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Mês do orgulho LGBTQIA+ é tema de homenagem da Fundação Bienal

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 22 de jun. de 2020
  • 1 min de leitura

Em homenagem ao mês do orgulho LGBTQIA+, a Fundação Bienal relembra o projeto "Museu Travesti do Peru", do filósofo e drag queen Giuseppe Campuzano, exposto na 31ª Bienal de São Paulo – Como (...) coisas que não existem. Criado em 1969, o projeto tinha como objetivo recuperar a história travesti do Peru. A Línea de Vida [Linha da vida] exposta na Bienal resgata esse acervo, composto por um conjunto de dados antropológicos, processos legais, peças de arte, recortes de jornais e registros de performances.

"O Museu Travesti do Peru nasce da necessidade de uma história própria — uma história inédita do Peru —, ensaiando uma arqueologia das maquiagens e uma filosofia dos corpos para então encenar uma elaboração de metáforas mais produtiva que qualquer catalogação excludente. Museu 'falso' — como o apelativo 'falsa mulher' com que a linguagem careta nos adjetiva. Museu mascarado, cujas máscaras — a artesania, a fotocópia, a gigantografia, o 'banner', esses sistemas de produção em massa — não ocultam, mas ao contrário: mostram. Não camuflam: travestem", escreve Giuseppe Campuzano no texto "Toda peruanidade é um travestismo".

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