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Natália Bravo reconta a história da França sob o prisma do feminino

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 30 de ago. de 2020
  • 1 min de leitura

Geralmente contada no masculino, a História, surgida como disciplina acadêmica no século XIX, tem uma origem associada a temas que, por definição, excluíam as mulheres: a política, a guerra, os negócios. Em uma sociedade em que as mulheres eram reservadas às atividades domésticas, os homens exerciam uma espécie de predomínio na arena pública, assim como no da própria escrita da História, cristalizando um cenário de invisibilidade de trajetórias femininas que permanece até os dias de hoje. A construção de uma sociedade mais igualitária no tocante às questões de gênero passa pelo conhecimento dessas trajetórias: pela produção de narrativas que atribuam às mulheres o lugar que lhes foi negado historicamente.

Por esses motivos, o feminino estará no centro das reflexões durante a aula "Uma História da França no Feminino", próximo dia 09, às 17h, com a historiadora Natália Bravo, que mostra as mulheres que atuaram na política, nas artes, na literatura, na ciência, no movimento operário e na guerra. Mulheres que merecem, mais do que nunca, o protagonismo histórico que lhes foi negado pelo processo de apagamento das narrativas históricas oficiais.


Historiadora, Natália Bravo é mestre em História Social pela USP e doutoranda na École des Hautes Etudes en Sciences Sociales, em Paris (França). É fundadora do projeto Paris de Histórias, que proporciona experiências de imersão histórica e cultural aos turistas brasileiros na cidade de Paris.


A palestra faz parte da programação online ao vivo e gravada da Casa do Saber Rio via Zoom.

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