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Nicolas Henry expõe "Chandelier Kitihawa" na Aliança Francesa

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 13 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

A Galeria Aliança Francesa Botafogo abre na quinta-feira, dia 21, às 19h, a exposição "Chandelier Kitihawa", do fotógrafo francês Nicolas Henry. "Chandelier Kitihawa" é um conto em imagens sobre a história mundial da escravidão, que se passa entre a África e as Américas. Uma pesquisa histórica minuciosa feita para identificar os heróis negros dos processos de descolonização, a dor causada, as utopias e como a exemplaridade africana contribui para a humanidade.


A história adquire uma ressonância universal a partir da solidariedade histórica entre os nativos e os afro-americanos. A série proposta por Nicolas celebra a força e a resiliência de homens, mulheres e crianças diante das adversidades, e destaca a importância de reconhecer a história uns dos outros, com o objetivo de alcançar uma coexistência pacífica e harmoniosa.


O título da mostra rememora Kitihawa, esquecida na história, filha do cacique ameríndio Potawatomi e esposa do colono Jean-Baptiste Pointe Du-Sable, fundador de Chicago. O projeto recebeu o apoio da cidade de Chicago e do Illinois Art Council, e foi criado para o DuSable Museum of African American History, que sediou uma exposição em 2017 com curadoria de Tiphanie Babinet.


De acordo com o projeto Chandelier Kitihawa, ainda em construção, o artista pretende reintroduzir heróis importantes nas lutas pela emancipação nas Américas e na África. Como um eco da história, para falar sobre o mundo de hoje, onde a desigualdade, a violência e a pobreza ainda marcam o cotidiano das minorias.

Henry combina o envolvimento da comunidade e a expressão pessoal com a fotografia, a técnica de teatro, a iluminação cinematográfica e o suporte e cenografia feitos à mão. O resultado é uma série de contos fotográficos que obscurecem a linha entre ficção e realidade, todos atestando a importância de apreciar a diversidade cultural em nossa busca por uma sociedade justa e igualitária.

"Todas as culturas são diferentes, mas a humanidade é uma comunidade única, que compartilha valores, um passado e um futuro. Todas as pessoas são diferentes, e isso é uma força para todas as sociedades, para a criatividade e a inovação. Existem 7 bilhões de formas de "ser humano", mas nós estamos juntos como membros da mesma família, todos diferentes, mas igualmente buscando respeito aos direitos e à dignidade."


A mensagem da Unesco move o trabalho narrativo de Henry, que honra a coragem daqueles que lidam com as consequências de grandes eventos históricos até os dias de hoje. A série busca instigar a compaixão do público e inspirar a ação pela mudança. Além das 54 imagens do projeto que serão projetadas, o artista trará uma dúzia impressas em tecido para a exposição com a Aliança Francesa.


O projeto forneceu uma plataforma criativa em que os participantes puderam trocar ideias, enfrentar os desafios impostos por suas comunidades e expressar suas esperanças e ideias para o futuro.


A exposição poderá ser visitada até 29 de fevereiro de 2020. A Galeria da Aliança Francesa fica na rua Muniz Barreto 746, em Botafogo.

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