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"Paisagens Expandidas ", de Sandra Mazzini, inaugura nesta terça-feira

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 31 de mar. de 2019
  • 2 min de leitura

Futuro e passado, tecnologia e toque humano, abstração a partir de imagens muito nítidas. Os contrastes são a principal marca da obra da artista plástica Sandra Mazzini, que inaugura na próxima terça-feira, dia 2, às 18h30, "Paisagens Expandidas", sua primeira exposição em Brasília.

Realizada pela Galeria Janaína Torres, a mostra acontecerá no Museu Nacional da República Honestino Guimarães, na Galeria Térrea. São 13 obras, produzidas entre 2016 e 2018, selecionadas pela curadora Denise Mattar, em que a natureza tem papel de destaque.

As obras de Sandra Mazzini participaram das últimas edições das feiras ArtRio e SP-Arte. Janaína Torres, que representa a artista no País, reforça a mistura de técnicas e a força das cores, em destaque o verde, como pontos de diferenciação da obra de Sandra Mazzini, hoje presente em coleções nacionais e internacionais.

"Minhas pinturas demandam bastante tempo e acredito que de certa forma elas falam sobre tempo. Acredito que fragmentar a imagem evidencia isso. O resultado não é fluído, é cheio de quebras e recortes não lineares, onde um espaço com um tratamento mais delicado faz fronteira com um gesto mais brusco, onde uma coloração de entardecer pode ser vizinha de um tom bem claro da manhã. São pedaços de temperatura e temperamento, como um quebra-cabeça", explica Sandra Mazzini.


"Sandra Mazini é uma jovem artista cuja obra consegue reunir contrastes. Nela se integram técnicas do passado e do presente, em desafiadora harmonia. Recursos digitais se mesclam à uma apurada técnica de pintura, a figuração se ancora na abstração e a precisão alimenta o gesto largo.


Seu trabalho borra as categorias tradicionais de pintura, fotografia e desenho, e se reveste de indiscutível contemporaneidade, imersa numa visão idílica da nossa natureza exuberante. Ao mesmo tempo cada trabalho é permeado por um pulsar constante, por uma vibração que extrapola a paisagem nele representada.


O trabalho de Sandra Mazini proporciona uma visão luminosa das possibilidades do futuro, um bálsamo para o tempo ardido que vivemos."


Denise Mattar, curadora


"A pintura refratária de Sandra Mazzini é um dos conjuntos de obras mais surpreendentes de jovens artistas do século XXI.


Trata-se de tapeçarias pintadas à mão, sob o efeito de ondas, luz e tempo. São inúmeros pedaços de pequenos bordados que, juntos, formam enormes superfícies convidativas que provocam no espectador o desejo de entrar ou, ao menos, de estar próximo observando.


A natureza quadrangulada proposta pela artista emite uma tranquilidade perturbadora, na medida em que manipula diversas gradações de uma mesma cor sobre uma mesma superfície.


A artista, exímia pintora e grande colorista, trabalha, por um lado, a própria pintura, e, por outro, a imagem que o espectador procura ver. Não se sabe se o efeito caleidoscópico é fruto de uma deficiência visual, uma vertigem ou mesmo uma alucinação, ou se a natureza não é tão perfeita como lhe concebemos.


É uma grande honra para o Museu Nacional da República receber a primeira exposição solo desta jovem artista paulista. Oxalá a flor do Cerrado entre em seu repertório pictórico."


Charles Cossac – Diretor Museu Nacional da República Honestino Guimarães


A exposição poderá ser visitada até 28 de abril. A Galeria Térrea do Museu Nacional da República Honestino Guimarães fica no Setor Cultural Sul em Brasília.


Fotos: divulgação

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