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"Vaivém": rede de dormir é tema de exposição coletiva no CCBB SP

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 28 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Símbolo da cultura indígena e objeto na criação da identidade brasileira, a rede de dormir está presente nos trabalhos de cerca de 140 artistas, incluindo nomes como Bené Fonteles, Bispo do Rosário, Claudia Andujar, Djanira, Ernesto Neto, Luiz Braga, Mestre Vitalino, Tarsila do Amaral e Tunga, que compõem a mostra "Vaivém", no CCBB São Paulo.

"Rede Mãe", de Gustavo Caboco.

Com curadoria de Raphael Fonseca, crítico, historiador da arte e curador do MAC Niteróia, "Vaivém" apresenta as redes de dormir nas artes e na cultura visual no Brasil e destaca a participação de mais de 30 artistas contemporâneos indígenas, como Arissana Pataxó, Denilson Baniwá, Duhigó Tukano, Gustavo Caboco, Jaider Esbell e o coletivo Mahku, muitos com trabalhos criados especialmente para o projeto. As mais de 300 obras vão do século XVI ao XXI.

"Puã" (2005), de Alexandre Sequeira.

Carlos Julião: transporte em rede realizado por dois nativos aculturados.

"Longe de reforçar os estereótipos da tropicalidade, esta exposição investiga as origens das redes e suas representações iconográficas: ao revisitar o passado, conseguimos compreender como um fazer ancestral, criado pelos povos ameríndios, foi apropriado pelos europeus e, mais de cinco séculos após a invasão das Américas, ocupa um lugar de destaque no panteão que constitui a noção de uma identidade brasileira”, afirma o curador, que pesquisou o tema por mais de quatro anos para sua tese de doutorado.

"Rede de Tucum", de Arissana Pataxó.

"Retratos 3 - série Maturacá", de Claudia Andujar.

Com pinturas, esculturas, instalações, fotografias, vídeos, documentos, intervenções e performances, além de objetos de cultura visual, como HQs e selos, "Vaivém" ocupa todos os espaços expositivos do CCBB São Paulo, do subsolo ao quarto andar, e está estruturada em seis núcleos temáticos e trans-históricos.

"Barco em Santarém" (2007), de Luiz Braga.

"A rede" (2008), de Dalton Paula.

A exposição fica em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo até 29 de julho, seguindo depois para os CCBB's de Brasília (setembro/2019), Rio de Janeiro (dezembro/2019) e Belo Horizonte (março/2020).

"Macunaima em quadrinhos" (2016), de Angelo Abu e Dan X, Ed. Peirópolis.

"Paisagem da Várzea com Engenho", de Frans Post.

O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo fica na rua Álvares Penteado 112, no Centro.


Fotos: divulgação

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