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Zanele Muholi retrata comunidade lésbica negra da África do Sul

  • Foto do escritor: andréia gomes durão
    andréia gomes durão
  • 18 de jul. de 2020
  • 1 min de leitura

No começo do mês, o Instagram da Bienal destacou intervenções recentes da artista Zanele Muholi. Diante da pandemia da Covid-19, Muholi tem adaptado sua produção usando elementos do cotidiano como máscaras, luvas, papéis higiênicos e toalhas em seus autorretratos.


A artista sul-africana participou da 29ª Bienal de São Paulo com a série de fotografias Faces e fases (2006-2010). Cada uma das mulheres retratadas na série representa e desempenha um papel específico dentro da comunidade lésbica negra. Conheça mais sobre a obra da fotógrafa no catálogo da edição.

daSeu ativismo visual e de gênero constitui uma tentativa de ampliar as vozes e os espaços dessas mulheres dentro da sociedade contemporânea sul-africana. "A fotografia na África do Sul, por sua relação íntima com a história colonial e do Apartheid, é eivada de questões sobre a vitimização, a autonomia e a identidade. Meu trabalho interroga a presença de lésbicas negras, transgêneros e gays na África do Sul, e o espaço para o qual olho é o das townships, que podem ser percebidos ou definidos como 'guetos' em termos comuns. (...) Meu mote é a negritude e a ausência de mulheres artistas. Quando falo de artistas ou ativistas, refiro-me às que estão fazendo trabalhos relacionados aos universos queer ou fazendo trabalhos políticos – ocupando espaços que nunca foram concebidos para nós", afirma a artista em entrevista para a revista O Menelick – 2º ato.

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